segunda-feira, 2 de julho de 2012

FELICIDADE...




Cheguei ontem da casa de meu pai biológico ( me considero uma pessoa abençoada, pois tenho além deste, mais dois pais: Ronaldo, que me criou e me amou e Abel, que também terminou de me criar... enfim... ).
Passei uma semana em sua casa. Foram dias maravilhosos.
Volto pra casa cheia de aprendizado, amor e de amigos.
Só quem tem a felicidade de se sentir amado no seio de sua família entende o que falo. Pois, tenho dito, a FAMÍLIA é e sempre será nossa base, alicerce. 
Conheci este pai, Sebastião, aos vinte e dois anos. Desde lá pra cá, já são quase onze anos, e nesse período só recebi amor.
Meus pais se separaram quando eu tinha quatro meses. Devido a questões só deles, eu vim a conhecer meu pai Sebastião aos vinte e dois anos. Enfim, nunca tive mágoa de meu pai e muito menos guardei rancor pelos anos que não o conheci. Talvez o fato de ter alguém que me amasse e cuidasse de mim e preenchesse a lacuna do meu outro pai, eu não cresci amargurada por causa disto.
Mas o que quero dizer com tudo isso???
Que quando escolhemos não nos magoar pela dor do outro, quando nos lembramos que o problema não foi comigo e nem por minha causa, eu NÃO preciso tomar partido e nem me revoltar com ninguém. 
Logo cedo, acho que eu tinha uns seis anos, ouvia as pessoas fazerem comparações entre mim e meus irmãos. Lembro-me que ficava triste, embora não entendesse aquelas palavras, mas de alguma forma eu sabia que falavam de mim e de meu pai. Como criança eu não compreendia  o por quê daquelas comparações e perguntas maldosas, pois sim, eram maldosas, pois não respeitavam minha presença nem a minha inocência. Minha mãe nunca escondeu nada, mas não ficava falando disso o tempo todo, e meu pai estava sempre ali. Enfim, tive tudo para ser revoltada.
Mas o legal é que também cedo aprendi que aquele assunto só era da conta da minha mãe. Por alguma razão que eu desconhecia, ela tinha se separado de meu pai e ponto. Mas eu queria conhecê-lo, saber se eu tinha o seu rosto, os seus trejeitos, as suas manias, então, guardei em meu coração, que fosse lá o tempo necessário, um dia eu iria conhecê-lo. E o conheci.
Ele é um bom homem, honrado e respeitado em sua cidade. Anda corretamente, não se mete em confusões e tem um porte bacana. Fala com sinceridade, não é dado a fofocas e nem gosta de mentiras. É um homem que tem muitos amigos, que também são pessoas simples, porém honradas.Tenho um irmão, Sidicley, o qual vi o quanto ele ama e cuida bem desse meu irmão; foi aí que percebi que ele é assim mesmo, carinhoso e cuidadoso com os seus.
Sinto-me feliz e alegre, pois nesses dias conheci outros amigos dele que foram só para me conhecerem, apenas por serem amigos dele e por desejarem partilhar de sua felicidade.
Aprendi muito mesmo e falarei desses aprendizados nos próximos textos.





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